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Polícia prende sexto suspeito de envolvimento no assassinato de dois estudantes em colégio de Cambé

Suspeito de 19 anos é de Santo André, São Paulo. Polícia afirma que ele "participou ativamente do crime instigando o atirador a realizar o ataque". Vítimas Karoline Verri Alves, 17 anos, e Luan Augusto, 16 anos, eram namorados.

Por Jornal Portal do Paraná em 10/07/2023 às 13:26:28

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu nesta segunda-feira (10) o sexto suspeito de participação no assassinato de dois estudantes do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, norte do estado.

O jovem de 19 anos é de natural de Santo André, São Paulo. Segundo a polícia, ele "participou ativamente do crime instigando o atirador a realizar o ataque". O suspeito foi indiciado por homicídio qualificado.

Os adolescentes Karoline Verri Alves, 17 anos, e Luan Augusto, 16 anos, eram namorados e foram mortos em 19 de junho deste ano após o suspeito, que era ex-aluno da escola, invadir o local e atirar contra as vítimas.

Dentro da investigação também foram presos, além do suspeito de assassinar os estudantes, um homem de 35 anos, um homem de 39 anos e um homem de 21 anos, os três em Rolândia, e um homem de 18 anos de Gravatá, no estado de Pernambuco.

O crime

Segundo a Polícia Civil, Karoline e Luan foram baleados na cabeça enquanto estavam no colégio.

Segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, o suspeito disse em depoimento que não conhecia as vítimas.

Em 21 de junho, ele foi encontrado morto na cela onde estava preso desde a data do crime. O Departamento de Polícia Penal (Deppen) informou que abriu sindicância para o caso, que também é investigado pela Delegacia de Homicídios de Londrina.

Jardim de flores

O local em que a aluna Karoline Verri e o aluno Luan Augusto estavam quando foram baleados dentro do colégio recebeu um jardim de flores em memória a eles. Antes, o local tinha uma mesa de tênis de mesa de concreto.

Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seed), o canteiro tem flores de begônias e ixora. Uma árvore manacá-da-serra também foi plantada ao centro do canteiro.

Depois do ataque, a escola passou por reformas para voltar a receber os estudantes. Entre as mudanças, a pintura do colégio foi alterada. (Fonte:G1)


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