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Mirando antecipar uma tentativa de invasão russa, governo polonês torna obrigatório o curso de tiro para crianças em escolas

Imagem ilustrativa/cerimônia realizada durante uma das visitas do governo polonês à Ucrânia (PD)VARSÓVIA, 16 de dezembro — Em antecipação a uma possível invasão russa em seu território, o governo polonês começou a implementar um curso obrigatório de tiro e manuseio de armas em escolas de todo o país.

Por Redação em 16/12/2024 às 22:40:59
Imagem ilustrativa/cerimônia realizada durante uma das visitas do governo polonês à Ucrânia (PD)

VARSÓVIA, 16 de dezembro — Em antecipação a uma possível invasão russa em seu território, o governo polonês começou a implementar um curso obrigatório de tiro e manuseio de armas em escolas de todo o país.

A ideia, que inclui o manuseio, a montagem e um treinamento básico com réplicas exatas e armas de airsoft, sob o argumento de que é necessário haver uma preparação, estava sendo planejada pelo Ministério da Educação polonês desde 2022, quando a Rússia iniciou uma nova invasão terrestre na Ucrânia, vizinha da Polônia.

Apesar de a questão do curso não ter se tornado um problema no país, até três meses atrás, as escolas que já haviam disponibilizado as aulas, estavam oferecendo-as de forma voluntária.

A Polônia, que sofreu por anos sob o controle de nazistas e comunistas, que chegaram a dividir o país em um acordo formal, é um dos maiores fornecedores de equipamentos militares à Ucrânia e o que mais investiu, de forma proporcional, em blindados, mísseis e sistemas de defesa aérea nos últimos dois anos.

Nos últimos anúncios sobre o aumento de tropas e a aquisição de equipamentos, os líderes locais têm enfatizado constantemente que a Polônia se tornará a maior força militar terrestre da União Europeia.

Em junho do ano passado, após a Rússia anunciar o envio de armas nucleares para a Bielorrússia – uma realidade que hoje é admitida por ambos os países – a Polônia fez um pedido formal para participar do Programa de Compartilhamento Nuclear e receber armas nucleares americanas.

Caça americano F-35A carregando duas bombas termonucleares B61-12 | Imagem por Los Alamos National Laboratory/USAF

Hoje, o Programa de Compartilhamento Nuclear da OTAN inclui Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Turquia.

As armas nucleares russas que estão na Bielorrússia são sistemas de mísseis terrestres 9K720 Iskander (SS-26 Stone) com mísseis balísticos 9M723 Iskander-M.

É provável que a Polônia receba bombas da família B61 que possuem uma potência variável entre 0,3 a 400 kT (versões B61-3, B61-4, B61-7, B61-10 e B61-12)

Essas bombas pertencem formalmente à Força Aérea americana, mas como diz o programa dissuasão nuclear da OTAN, se necessário, mediante autorização, podem ser utilizadas por países aliados (por caças F-16C/D, Panavia Tornado IDS e F-35A).


(Matéria em atualização)

Fonte: O Apolo Brasil

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