Com a proximidade do fim do mandato de Júnior da Femac como prefeito de Apucarana, surgem especulações sobre o destino dos cargos comissionados (CCs) que ficarão sem emprego a partir de 1º de janeiro de 2025. Entre as hipóteses levantadas, uma delas é a possibilidade de que as empresas do próprio ex-prefeito sirvam como alternativa para esses profissionais, que buscam uma recolocação no mercado de trabalho.
Júnior da Femac, além de sua atuação na política, é conhecido por sua ligação com empresas em Apucarana e região. Essa conexão gera expectativas sobre um possível acolhimento de antigos aliados políticos em suas estruturas corporativas. No entanto, essa prática, caso confirmada, pode ser alvo de questionamentos sobre a relação entre política e interesses privados.
A movimentação de CCs após o término de mandatos não é novidade no cenário político, mas a utilização de empresas privadas para tal fim pode levantar discussões sobre ética e transparência. "O desafio será manter um equilíbrio, garantindo que as escolhas profissionais sejam baseadas na qualificação e na necessidade, e não apenas em vínculos políticos", comentou um observador local que preferiu não se identificar.
Até o momento, Júnior da Femac não se manifestou publicamente sobre o tema. Nos bastidores, o que se comenta é que o ex-prefeito deverá se concentrar em suas atividades empresariais, o que pode gerar oportunidades, mas sem qualquer confirmação de que essa seja uma estratégia planejada para atender aos CCs desempregados.
A partir de janeiro, o cenário ficará mais claro, mas a expectativa já alimenta debates em Apucarana sobre o futuro dos ex-cargos de confiança e os rumos das empresas associadas ao ex-prefeito.