A decisão do prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, de antecipar eventos tradicionalmente programados para o final do ano para setembro tem gerado questionamentos e controvérsias na cidade. Essa estratégia pode ser vista como uma forma de mobilizar a população e fortalecer a imagem de seu candidato, Rodrigo Recife, em um período pré-eleitoral, considerando a proximidade das eleições.
Por um lado, a antecipação desses eventos pode ser interpretada como uma oportunidade para promover a cultura local e proporcionar entretenimento à população em um momento em que muitos ainda estão se recuperando das dificuldades enfrentadas durante a pandemia. No entanto, muitos cidadãos questionam se essa mudança de calendário realmente atende às necessidades da comunidade ou se é uma manobra para capitalizar politicamente em favor de Recife.
Além disso, a realização de eventos fora do período habitual pode levantar preocupações sobre a adequação orçamentária e a eficácia na utilização dos recursos públicos. A população se pergunta se essa estratégia irá impactar a qualidade e a organização dos eventos que estão sendo apressadamente programados.
Enquanto alguns apoiadores veem a iniciativa como uma forma de revitalizar a cidade e criar um clima festivo antecipado, críticos argumentam que a verdadeira motivação pode ser política, sugerindo que a administração deve focar mais em questões estruturais e necessidades urgentes da população, em vez de eventos festivos.
A situação levanta um debate importante sobre a responsabilidade dos gestores públicos em equilibrar ações de engajamento comunitário com as demandas reais e prioritárias da população. A resposta a essa questão poderá influenciar a percepção dos eleitores sobre a administração e o candidato Rodrigo Recife nas próximas eleições.