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MP Eleitoral solicita inelegibilidade de 8 anos para o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e pede a cassação da candidatura de Rodrigo "Recife"

Por Jornal Portal do Paraná em 24/09/2024 às 19:53:05

No último dia 13 de setembro de 2024, o promotor Gustavo Marcel Fernandes Marinho, do Ministério Público Eleitoral da 28ª Zona Eleitoral de Apucarana, ajuizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). Os alvos dessa ação são o prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Junior (conhecido como Junior da Femac), o candidato a prefeito Rodrigo Lievore, mais conhecido como "Recife", e o candidato a vice-prefeito, Gentil Pereira de Souza Filho, todos filiados ao MDB.

De acordo com a denúncia do MP, em 21 de agosto, durante o expediente das secretarias e autarquias municipais, das 15h às 16h30, o prefeito Junior da Femac organizou uma "reunião de trabalho" na sede da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea). Participaram do evento secretários, superintendentes e cerca de 200 servidores comissionados. Segundo o MP, a reunião se transformou em um ato de apoio político ao candidato a prefeito Rodrigo Recife.

A ação, que foi encaminhada ao juiz eleitoral Rogério Tragibo, da 28ª Zona Eleitoral, solicita que o prefeito Junior da Femac, Rodrigo Recife e Gentil Pereira de Souza sejam declarados inelegíveis pelos próximos oito anos. Além disso, pede a cassação dos registros de candidatura de Rodrigo Recife e Gentil Pereira. Caso a decisão ocorra após o pleito, e se ambos forem eleitos, o MP requer a cassação dos diplomas e, por consequência, dos mandatos, conforme estabelece o artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar Nº 64/90.

Para sustentar suas alegações, o promotor Gustavo Marinho pediu que fossem anexados ao processo vídeos, fotos e reportagens sobre o evento, além do depoimento de testemunhas e do próprio prefeito Junior da Femac. Ele afirma que as provas indicam que o encontro realizado na Acea foi desvirtuado para favorecer a campanha de Rodrigo Recife.

O prefeito Junior da Femac deverá prestar esclarecimentos à Justiça Eleitoral em breve. A defesa da Coligação "Apucarana Forte, Grande e no Caminho Certo", representada pelo advogado Denner Octávio de Oliveira Dias, minimizou a acusação, alegando que a ação foi movida com base em uma denúncia feita por dois candidatos a vereador de oposição, que teriam gravado imagens do evento e as apresentado ao Ministério Público.
















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