O juiz Alexandre Afonso Knakiewicz, da Vara de Fazenda Pública de Assaí, decretou a indisponibilidade dos bens de quatro pessoas, incluindo o prefeito de Assaí, Acacio Secci (PPS), e a empresa Centro Integrado em Saúde (CIS), que atualmente administra o Hospital do Coração de Apucarana. A medida foi determinada em caráter liminar, como parte de uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público.
Além do prefeito, a ação envolve o Secretário de Administração de Assaí, Cláudio Roberto Prudêncio, o Secretário de Saúde, Francis Wilian Bueno Lourenço, e o proprietário da CIS, Glauber Garbim Vieira da Silva. Eles são acusados de causar dano ao erário ao supostamente favorecerem a empresa CIS de forma indevida.
Segundo a denúncia, "ao invés de oportunizar a várias outras empresas que prestavam o mesmo serviço a concorrência da contratação, ele (o prefeito) dirigiu por completo para esta empresa (CIS) e isto é absolutamente ilícito". A falta de um processo competitivo, necessário para garantir lisura e transparência, é um dos pontos centrais da acusação, levando à indisponibilidade dos bens dos envolvidos.
A situação traz à tona questionamentos sobre a gestão de recursos públicos e o impacto dessa investigação na atuação da CIS, que já está à frente da administração do Hospital do Coração de Apucarana. A expectativa é que o caso tenha desdobramentos importantes para a administração da saúde na região.