Paulo Vital (PL) gera polêmica ao copiar comercial da Folha de São Paulo em sua campanha eleitoral

Paulo Vital, candidato a prefeito de Apucarana pelo Partido Liberal (PL), está no centro de uma intensa controvérsia após ser acusado de plagiar um famoso comercial da Folha de São Paulo, lançado no final da década de 1980. O vídeo original, que abordava os perigos da manipulação de informações e usava o ditador nazista Adolf Hitler como exemplo, foi amplamente aclamado e chegou a ganhar prêmios de propaganda, incluindo o cobiçado Leão de Ouro no Festival de Cannes.

No entanto, a versão adaptada utilizada na campanha de Paulo Vital segue um caminho controverso. O vídeo começa de maneira semelhante ao da Folha, com uma imagem desfocada e uma narração que exalta as qualidades de um líder. Mas, ao contrário do original, que ao final revelava a imagem de Hitler, o vídeo de Vital substitui o ditador nazista pela imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sugerindo o apoio do ex-presidente à sua candidatura.

Essa escolha gerou uma onda de críticas na cidade e entre analistas políticos, que questionam não apenas a originalidade da campanha, mas também a sensibilidade em utilizar uma peça histórica com um contexto tão delicado. A frase "nada se cria, tudo se copia" começou a circular entre os críticos, refletindo a frustração com a estratégia de Vital.

A controvérsia levantou sérias dúvidas sobre a ética e a integridade da campanha de Paulo Vital. Muitos eleitores questionam se o candidato, ao optar por uma abordagem tão claramente copiada, possui as qualidades necessárias para liderar a cidade de Apucarana. Enquanto a polêmica se desenrola, a população aguarda ansiosamente um posicionamento oficial de Paulo Vital sobre o assunto e como ele pretende responder às acusações de plágio que têm dominado o debate público na cidade.