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Garota de Apucarana rompe barreiras e conclui faculdade: "A síndrome de Down não me limita"

Autodefensora, Luiza Acosta, 21, que acaba de gravar sequência da comédia mais premiada da história do cinema nacional, avisa: Sindrome de Down não é doença e também não a define

Por Claudemir Hauptmann em 16/01/2024 às 11:35:36
Luiza Acosta ao receber da banca o resultado da defesa pública de seu TCC, na Unopar em Arapongas

Luiza Acosta ao receber da banca o resultado da defesa pública de seu TCC, na Unopar em Arapongas

Há algumas semanas, envolta em um clima mágico de uma experiência absolutamente nova – ser protagonista de um filme que é sequência de uma produção considerada como a comédia mais premiada do cinema nacional, Luiza de Lucena Godoi Acosta, 21 anos, de Apucarana, no Norte do Paraná, fez um post no Instagram parecido com a postagem de outros colegas com quem dividiu o set de filmagens, todos com síndrome de Down e protagonistas do filme. Os jovens se apresentavam, diziam que eram pessoas com a trissomia do 21 e em seguida faziam um alerta: "A síndrome de Down não me define".

E, embora a sociedade capacitista, preconceituosa e mal informada, insista em ver Luiza apenas como uma jovem com síndrome de Down, a síndrome, de fato, é incapaz de definir quem é Luiza. Aos 21 anos, acaba de concluir o curso de Publicidade e Propaganda (a colação de grau será nesta sexta-feira, dia 19), acaba de gravar, como uma das protagonistas, o filme Colegas e o Herdeiro; toca piano, fala espanhol, é autodefensora, militante dos direitos das pessoas com síndrome de Down, está investindo na carreira de influencer digital em suas redes sociais, é palestrante, é locutora de rádio e ainda tem tempo para namorar e sonhar com muitas outras coisas. Luiza é protagonista em tudo que faz e já nem liga mais para as caras de espanto das pessoas ao descobrirem alguma de suas múltiplas capacidades.

Luiza é do tipo de pessoa que mete a cara mesmo e não se impõe limites. "A síndrome de Down não me limita, nem me define", diz a mocinha cheia de energia e brilho nos olhos. Brilho que, no caso do pai, Hélio Acosta, é de lágrimas mesmo, que insistem em surgir quando ele lembra de tudo que aconteceu nesses 21 anos de Luiza. "Desde que ela nasceu, a gente sempre investiu na autoestima dela. Incutimos isso na vida dela, dizendo sempre que ela podia tudo e qualquer coisa. Bastaria correr atrás e se esforçar. Tivemos condições para isso. E estamos curtindo mais esse momento, resultados maravilhosos, mais do que podíamos esperar", conta um pai emocionado.

Fabíola Acosta, mãe de Luiza, é uma leoa quando sai em defesa dos direitos da filha e de todas as pessoas com Síndrome de Down. Por isso fundou, ao lado de Flávia Sabóia, a Associação Download de Pessoas com Sindrome de Down, em Apucarana, uma entidade que atende a mais de 100 famílias da região, com programas, projetos, eventos, ações e orientações sobre os direitos das pessoas com síndrome de Down. E, numa parceria com Hélio também nos olhos lacrimejados, a leoa se derrete toda, emocionada, ao falar da filha e seus avanços. Hélio e Fabíola, pais de Luiza, são dentistas em Apucarana.


Luiza com os pais, Fabíola e Hélio Acosta, logo após a banca de defesa de TCC


"O que trabalhamos com Luiza está sendo usado e aproveitado por ela", diz Fabíola, ao relatar sobre a experiência vivida ao lado da filha nas filmagens em Porto Alegre e no Uruguai e em todas as atividades a que a garota se propõe. "Foi muito legal ver que ela não é única. Vimos outras pessoas com Down que se desenvolveram muito. Isso é resultado de muito esforço das famílias, que trabalharam e investiram muito para estimular os filhos, proporcionar a eles os cuidados adequados desde muito cedo, o que faz toda a diferença na vida deles", afirma Fabiola.

Ela tem plena consciência que milhares de crianças com síndrome de Down, por falta de uma rede protetora bem estruturada e sem condições financeiras da família, ficam sem cuidados adequados e tem o desenvolvimento comprometido. E isso a estimula ainda mais a seguir na luta pelo fortalecimento da associação Download e de todo movimento em favor dos direitos das pessoas com deficiência.

Emocionada com os avanços da filha, às vésperas da colação de grau, Fabíola faz um apelo aos gestores públicos para que fortaleçam as políticas públicas e todos os esforços, inclusive da iniciativa privada, pela inclusão das pessoas com deficiência. Aos pais, faz um apelo: "Não deixem de acreditar, de estimular os filhos, de lutar pelos direitos deles, porque isso, ali na frente, fará toda a diferença. Participem das associações, fortaleçam o movimento. Ninguém pode se sentir sozinho nessa luta".

Fabiola faz questão de falar sobre ter acompanhado as filmagens de Colegas e o Herdeiro, vendo os atores com síndrome de Down trabalhando e convivendo nos intervalos. "Foi uma experiência incrível. O filme, a presença de todas essas pessoas com deficiência, serve para mostrar para a sociedade a capacidade que elas têm. Vê-los trabalhando, vê-los acontecendo na vida é um duro golpe contra o preconceito, contra o capacitismo", avalia.


COLAÇÃO DE GRAU E TCC DENUNCIAM PRECONCEITOS


Nesta época do ano, muita gente, muita universidade, se mobiliza com as tradicionais cerimônias de colação de grau. Embora toda colação seja um momento especial para formandos e familiares, a colação de Luiza, como graduada em Publicidade e Propaganda, pela Unopar/Anhanguera, campus de Arapongas, tem peso de ser emblemática para toda uma sociedade.

Luiza Acosta, multitalento e plena de capacidades, é uma pessoa com síndrome de Down e a graduação a coloca num lugar onde, embora as estatísticas sejam frágeis, menos de 100 pessoas com a trissomia do 21 já chegaram, em todo o país. O Movimento Down publicou, em 2019, um levantamento que informava que, até então, desde 2004, apenas 74 brasileiros com síndrome de Down haviam concluído a graduação em ensino superior.

Para se ter ideia da importância simbólica da colação de grau de Luiza Acosta, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em meados de 2023, mostra que menos de 1% das pessoas com deficiência concluem o ensino superior. A taxa de analfabetismo no país é de 4,1%, mas quando se considera apenas a população com alguma deficiência – cerca de 8% da população total – o analfabetismo bate na casa dos 20%.


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E mesmo entre as pessoas com deficiência e com ensino superior completo, as estatísticas não são favoráveis. A inserção delas no mercado de trabalho é muito baixa. Segundo o IBGE, metade (51,2%) das pessoas com deficiência e que tem ensino superior completo estão ocupadas no mercado de trabalho. A proporção é bem menor do que a das pessoas sem deficiência, entre as quais 80,8% das que possuem educação superior fazem parte da população ocupada.

Mesmo as pessoas sem deficiência com ensino superior incompleto (taxa de ocupação de 71,6%) e médio incompleto (64,1%) conseguem mais oportunidades de emprego do que aquelas com deficiência e superior completo. Entre as pessoas com deficiência, as taxas de ocupação são de 42,4% para ensino superior incompleto e 33,6% para ensino médio incompleto.

Com muito mais significado do que o protocolo das colações de grau, a titulação de Luiza como bacharel em Publicidade e Propaganda, não se destaca pelas pompas e indumentárias da tradição, iniciada ainda na idade média. Diz o protocolo que a colação ocorre quando o aluno já cumpriu as exigências curriculares do curso de graduação e recebe, então, o grau acadêmico de bacharel ou de licenciado, o que lhe garante os direitos e atribui os deveres para o exercício profissional.

É, basicamente, um ritual em que as instituições de ensino superior exibem seus formandos à sociedade, dizendo a ela que eles estão prontos para atuarem profissionalmente. Os formandos estão prontos, e ávidos, para serem acolhidos pela sociedade.

Para além do protocolo e das longas becas pretas, cingidas por faixas coloridas, cujas cores são atribuídas às diferentes áreas do saber, um personagem sob os capelos – esse é o nome daquela cobertura para a cabeça – Luiza estará em destaque entre os formandos da Unopar/Anhanguera, de Arapongas, no Norte do Paraná.

Como ela mesma disse a quem foi assistir sua banca pública de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em 29 de novembro passado, sua colação de grau será um grito de apelo a toda sociedade: chega de preconceito, chega de pensar que as pessoas com deficiência são pessoas incapazes.



Luiza Acosta falando sobre preconceitos durante defesa de seu TCC na Unopar Arapongas


E o que não falta a Luiza são capacidades. Para ter ideia dos talentos e do foco de Luiza, em pleno final de semestre conclusivo do curso superior, quando preparava seu TCC, Luiza se lançou na aventura de buscar seu sonho de entrar para o cinema. Ficou 45 dias fora, hospedada com a mãe, para as gravações do filme Colegas – o Herdeiro, em locações em Porto Alegre, interior do Rio Grande do Sul e também no Uruguai.

Mesmo com uma jornada de trabalho que começava com o despertar, por volta das 5 da manhã e gravações que chegavam a invadir algumas noites, e com a rotina de decorar textos e passar cenas com colegas, Luiza não deixou de fazer os trabalhos e tarefas da faculdade. Acabadas as filmagens, ela voltou para Apucarana, onde mora, no dia 25 de novembro e, já no dia 29, teria a banca pública de defesa de seu TCC. Deu show nas duas atividades.

Dentro do movimento de pessoas com síndrome de Down, Luiza Acosta é uma autodefensora, que é a pessoa que tem a função de defender os interesses das demais pessoas com síndrome de Down, atuando na defesa dos direitos, como uma espécie de porta voz da comunidade para a sociedade.

E ela não se faz de rogada: "Precisamos acabar com o capacitismo", diz ela, ressaltando que todas as pessoas com deficiência são pessoas de direito e que a sociedade precisa assegurar a elas o acesso a esses direitos. Luiza mostra que, embora a colação seja um momento fundamental, o grau mais importante, que já foi conquistado há muito tempo por ela e por todas as pessoas com deficiência, é o grau de vida, de existência, de cidadãos de direitos.

Luiza é a primeira aluna com síndrome de Down da Unopar/Anhanguera, de Arapongas, a colar grau num curso de graduação. Ela sabe que são raríssimas as pessoas com síndrome de Down com curso superior. E no próprio Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ela trata de explicar isso, de uma certa forma: os formandos são raros não por serem incapazes, como podem pensar preconceituosos e desinformados. Mas porque a maioria absoluta das pessoas com síndrome de Down não chega à faculdade, fica pelo caminho, por falta de oportunidade, por causa das barreiras atitudinais, na sociedade, que impedem ou dificultam o acesso, os avanços escolares para quem quer estudar.

Aliás, esse é o tema do TCC de Luiza Acosta, que fala alto contra o preconceito: "A Síndrome de Down e o desafio de derrubar barreiras erguidas pelo preconceito: Uma sinalização para profissionais de propaganda e publicidade". Logo no resumo da monografia produzida no TCC da faculdade, Luiza explica que um dos maiores desafios da pessoa com deficiência "numa sociedade alienada", é vencer a falta de informação, o que a publicitária apucaranense destaca como sendo "um problema capaz de construir novas barreiras ou fortalecer as já existentes, barreiras que impedem ou limitam o acesso aos direitos, a uma vida social plena, em condições de igualdade, para as pessoas com deficiência".

Mesmo quem não é da família se emociona e comemora os avanços de Luiza, como de qualquer outra pessoa com síndrome de Down. Flávia Sabóia, uma das fundadoras da Download, de Apucarana, ao lado de Fabíola Acosta, comenta o quanto é importante os avanços de cada pessoa com síndrome de Down para a família e para toda a sociedade do entorno. Flávia esteve na banca de defesa do TCC de Luiza Acosta, em Arapongas. Foi acompanhada da filha, Antonela, uma adolescente, que também tem síndrome de Down. Flávia conta que ao final da banca de defesa, após ter visto Luiza falar de seu TCC, Antonela chamou a mãe e disse que também queria ir para a faculdade e fazer aquilo.



Parentes e amigos comemoram aprovação de Luiza logo após banca de defesa do TCC


Outra que acompanhou a banca de defesa do TCC de Luiza e militante dos direitos da pessoa com deficiência é a assistente social Liana Lopes Bassi, avó de um menino com síndrome de Down. Além de ser uma das dirigentes da Download, Liana é a atual presidente da Federação Paranaense das Associações de Síndrome de Down (Fepasd). Liana lembra que esteve, no ano passado, em um evento da Unila, de Foz do Iguaçu, quando dividiu a mesa de trabalhos com Luiza Acosta, como palestrantes. Luiza falou de suas rotinas, das coisas que fazia como uma garota, em seu dia a dia. Logo após a fala de Luiza, muito comemorada pela plateia presente e também on line, uma outra participante fez um comentário: ao mesmo tempo que o caso de Luiza deve ser comemorado, e muito comemorado, precisa funcionar, também, como uma espécie de soco no estômago da sociedade, como um todo. Segundo a participante do evento, a presença de Luiza e toda sua trajetória revelava o quanto é fundamental para a pessoa com síndrome de Down ter acesso, desde as primeiras horas de vida, aos tratamentos e estímulos profissionais adequados, como fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional, ao frequentar uma escola comum, entre outros. "Ao ver Luiza fazer tudo o que faz, reconhecemos a importância dos estímulos profissionais adequados – que no caso dela foram asseguradas pela família, que tem condições – o que, ao mesmo tempo, nos obriga a imaginar quantos talentos, pessoas incríveis, que deixamos escapar porque não temos todos esses profissionais disponíveis na rede pública, de forma gratuita, para todas as pessoas com síndrome de Down, desde os seus primeiros dias de vida, exatamente como prevê a Lei Brasileira de Inclusão. Então, se comemoramos Luizas, precisamos também trabalhar muito para fortalecer nossos movimentos de luta por direitos das pessoas com deficiência, para que todas as famílias consigam assegurar aos filhos, todos os seus direitos a uma vida plena e digna", diz Liana.



Luiza fez testes e foi selecionada para ser

protagonista do filme Colegas e o Herdeiro


Luiza Acosta não só foi uma das protagonistas do filme Colegas e o Herdeiro. Ela foi uma estrela no set de filmagens, cativando toda a equipe de produção, colegas, figurantes. O diretor, roteirista e produtor do filme, o cineasta Marcelo Galvão, se disse encantado com Luiza. "Ela foi incrível. Uma das melhores atrizes que tive, disparado", respondeu o diretor ao ser perguntado sobre o desempenho da novata Luiza, que interpretou Letícia, uma das personagens centrais da trama.



Luiza, ao centro, e o time de atores que protagonizam o filme Colegas e o Herdeiro


Galvão, carioca de 50 anos, mora nos Estados Unidos e está editando pessoalmente o filme, que deve entrar em pós-produção, em agências específicas, a partir de setembro. O filme fica pronto ainda em 2024, no final do ano, mas só vai estrear em 2025. Ele pretende levar o filme para todos os principais festivais do circuito internacional de cinema, como Sundance e Cannes, para depois vir para os eventos nacionais. E a expectativa é alta. Tanto quanto a responsabilidade. Colegas, o primeiro filme, de 2012, é a comédia nacional mais premiada da história.

Colegas contava com nomes famosos da cena artística nacional, como Lima Duarte e Marco Luque, mas as estrelas foram Ariel Goldenberg (Stalone), Rita Pokk (Aninha) e Breno Viola (Márcio). Eles protagonizaram o filme Colegas em 2012 e voltaram à cena, agora dividindo a trama central com Luiza Acosta e sua personagem, Letícia.

O filme não é sobre a síndrome de Down, mas Marcelo Galvão fez questão de ter atores com síndrome de Down. A ligação dele vem de laços familiares. "Fui criado com um tio com Down. Meu avô foi fundador de uma das primeiras Apaes do Brasil. Um dia quis escrever um filme com atores com síndrome de down como protagonistas", resume. Depois de fazer Colegas, Galvão ainda fez um documentário, Três Vidas e um Sonho, sobre as três mães dos protagonistas do Colegas. Um documentário sobre eles e suas mães.

Galvão explica que atores com síndrome de Down, pela sua experiência e considerando as exceções de sempre, "são muito apaixonados pelo que fazem, pela atuação. São comprometidos e, como quase sempre tem o lado lúdico muito aflorado, entram facilmente no personagem", explica.



O cineasta Marcelo Galvão, durante premiação no Festival de Gramado, em 2017


O cineasta garante que não diferencia ninguém, em seus elencos. "Trabalho com eles como trabalho como qualquer outro ator. Não os diferencio. Isso faz com que tenham respeito por mim e eu por eles. Isso é inclusão. Trabalho com eles da mesma forma que trabalho com qualquer pessoa".

Sobre Luiza, marinheira de primeira viagem num set de filmagens, Galvão se mostra encantado. "Ela é muito inteligente, pega rápido o que precisa fazer e entende facilmente as motivações do personagem. É uma super atriz", avalia.

Ele garante que se Luiza estivesse em um grande centro do país, já estaria encaixada em outros trabalhos na área. Sobre o sonho dela de entrar para o cinema e de também ser diretora, Marcelo Galvão é só incentivos. "Ela tem muito talento e tem grandes chances de se dar bem na área, seja atuando ou dirigindo. Claro que para dirigir é preciso mais experiência, mais formação específica. Mas repito, ela foi incrível. Uma descoberta muito boa, muito bacana".



Luiza interpretando Letícia durante filmagens de Colegas e o Herdeiro


Luiza e os pais, Hélio e Fabíola, também fazem questão de citar o cineasta apucaranense João Kowalski, que, segundo eles, foi quem primeiro percebeu o potencial de Luiza e a incentivou a se inscrever para os testes de seleção de elenco para Colegas e o Herdeiro. João já conhecia Luiza e tinha alguns trabalhos encaminhados com ela e assim que soube da seleção, tratou de sugerir que Luiza se inscrevesse.

Ao se deparar com a inscrição de Luiza, a produção do filme pediu um teste. Luiza improvisou o teste e uma entrevista on line com o diretor do filme enquanto participava de um evento com a família. Isso ocorreu num fim de semana e os resultados deveriam sair em uma semana. No entanto, já na segunda-feira a produção entrou em contato informando que Luiza havia sido selecionada e iria interpretar a personagem Letícia. Na semana seguinte, Luiza e a mãe embarcavam para Porto Alegre para 45 dias de filmagens.



MAIS SOBRE A SINDROME DE DOWN


A Síndrome de Down não é uma doença.

Jamais diga que uma pessoa é portadora de síndrome de Down ou de qualquer outra deficiência. A pessoa tem síndrome de Down. E sempre será mais do que a síndrome.

Síndrome de Down é uma ocorrência genética natural que acontece por motivos desconhecidos, na gestação, durante a divisão das células do embrião.

É uma alteração cromossômica que acontece quando crianças nascem dotadas de três cromossomos (trissomia) 21, e não dois, como o habitual. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas características físicas e cognitivas peculiares.

Estudos mostram que a síndrome de Down ocorre, no Brasil, na proporção de um caso para cada 700 nascimentos, em média.

Fonte: Texto: Claudemir Hauptmann

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