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Cambé

Ministério Público denuncia três suspeitos de envolvimento nos assassinatos de dois estudantes em colégio

Caso completa um mês em 19 de julho. Investigados estão presos em unidades de São Paulo, Paraná e Pernambuco.


O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou na última quarta-feira (12) três dos seis suspeitos de envolvimento nas mortes de dois estudantes no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, norte do Paraná. O caso aconteceu em 19 de junho.

A reportagem tenta contato com os advogados de defesa.

Os adolescentes Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto, 16, namoravam e foram assassinados a tiros por um homem de 21 anos, ex-aluno do colégio. Ele foi preso em flagrante, mas acabou sendo encontrado morto na cela onde estava, na Casa de Custódia de Londrina.

A situação é investigada pela Polícia Civil e o Departamento de Polícia Penal (Deppen).

Segundo o MP, os três suspeitos devem responder por dois homicídios duplamente qualificados pelo motivo torpe e por recurso que dificultou a defesa das vítimas. As penas variam entre 12 a 30 anos de prisão em caso de condenação.

A nossa reportagem aguarda resposta do MP sobre o motivo dos outros dois envolvidos não terem sido denunciados.

De acordo com a denúncia, os suspeitos "instigaram e auxiliaram o executor a praticar o atentado, utilizando principalmente redes sociais e aplicativos de mensagens".

Os três estão presos preventivamente em Pinhais (PR), Vitória de Santo Antão (PE) e Santo André (SP).

Quem eram as vítimas

Karoline e Luan namoravam há cerca de um ano. Os dois frequentavam a mesma igreja, onde eram bem envolvidos nas atividades religiosas. De acordo com a polícia, eles foram atingidos pelos disparos na cabeça.

A adolescente morreu no local. Luan foi encaminhado em estado gravíssimo para o Hospital Universitário (HU) de Londrina, mas teve a morte confirmada no dia seguinte.

O pai dele disse que o sonho do filho era ser perito criminal. A família comentou que até tentou inscrever o adolescente em um curso na área.

Dilson Antonio Alves, pai de Karoline, detalhou o que a filha representava para ele e os familiares.

"A minha filha é uma menina de ouro, uma menina que não merecia o que aconteceu. Ela morreu inocente e eu quero que essa morte dela seja uma comoção geral mesmo. A morte dela vai salvar vidas".

A declaração foi dada à imprensa na frente do Instituto Médico-Legal (IML), pra onde o corpo da adolescente foi encaminhado.


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