Segundo o promotor de justiça do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Marcelo Alessandro da Silva Gobbato, os suspeitos usaram a viatura da polícia caracterizada, armas e coletes balísticos no dia do roubo.
"Nós conseguimos identificar uma imagem em um posto de combustíveis em que teria havido a preparação do crime e desse local vieram algumas imagens que mostraram o uso de uma viatura caracterizada, oficial, e também onde houve a subtração da carreta", disse.
Eles também são investigados por associação criminosa, além de adulteração de sinal identificador de veículos e disparos de arma de fogo.
A Operação Bogotá, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Corregedoria da Polícia Civil, cumpriu dois mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos em Maringá, Santa Fé e Floresta.
As investigações tiveram início em junho de 2023, após o Gaeco de Maringá receber a informação de que os agentes públicos teriam participado de um roubo de carga na região.
As prisões vão apurar a relação dos agentes nos crimes e identificação de outros funcionários públicos que participaram das ações, além de apurar o envolvimento deles no desaparecimento da vítima que teve a carga roubada, em Engenheiro Beltrão e fez a denuncia.
"Logo após o crime o motorista do caminhão roubado prestou depoimento e alguns dias depois ele desapareceu. A família comunicou o desaparecimento. [...] Uma das linhas da investigação é de que a vítima tenha sido morta um pouco depois de revelar os fatos", disse.
Além disso, os policias investigam a participação de outros agentes no crime.
"Tem alguns envolvidos que não foram completamentos identificados. É uma linha de investigação. É possivelmente, sim, outras pessoas que participaram", falou. (Fonte:G1)