O preço da carne registrou alta pelo terceiro mês seguido, conforme apontam pesquisas realizadas em supermercados e açougues. O aumento tem afetado principalmente cortes bovinos, mas também já reflete em outras proteínas, como frango e suínos, pressionando ainda mais o orçamento das famílias brasileiras.
Entre os fatores que explicam a alta estão o aumento nos custos de produção, como ração e energia, e a maior demanda por exportação, especialmente para mercados asiáticos, que têm aquecido o setor e diminuído a oferta no mercado interno. Além disso, a sazonalidade e as variações climáticas também influenciam os preços.
Consumidores relatam dificuldades em manter a carne como item regular na dieta e têm optado por alternativas mais acessíveis, como ovos, leguminosas e cortes menos nobres. Já os comerciantes, por sua vez, explicam que os reajustes são inevitáveis, uma vez que os custos repassados pelos fornecedores continuam subindo.
A expectativa do mercado é de que os preços sigam pressionados até o início do próximo ano, quando a oferta pode melhorar com a recuperação de pastagens e mudanças na dinâmica do mercado externo. Enquanto isso, especialistas recomendam que os consumidores pesquisem preços, aproveitem promoções e considerem alternativas de proteína para equilibrar o orçamento.