A recente decisão de São Paulo de proibir o uso de celulares nas escolas estaduais trouxe à tona um debate nacional. Diversos estados estão considerando adotar medidas semelhantes para promover um ambiente mais focado na aprendizagem. Entre eles, o Rio de Janeiro e Minas Gerais já têm discussões avançadas em suas Assembleias Legislativas, enquanto estados como Paraná, Espírito Santo e Goiás avaliam propostas semelhantes.
A proibição busca reduzir distrações, melhorar a convivência social e combater os impactos do uso excessivo de telas. Pesquisas internacionais, incluindo recomendações da Unesco, reforçam que a restrição de dispositivos eletrônicos em ambientes escolares pode favorecer o desenvolvimento cognitivo, a concentração e o desempenho acadêmico.
Entretanto, as propostas não têm como objetivo demonizar a tecnologia. Em alguns casos, será permitido o uso dos dispositivos para fins pedagógicos ou situações específicas, como acessibilidade e saúde. Governos e especialistas têm trabalhado para criar protocolos que equilibram o uso responsável de tecnologia com a proibição.
O Rio de Janeiro é visto como um forte candidato a implementar a medida já em 2025, com projetos avançando rapidamente na Assembleia. A aprovação em São Paulo, considerada referência para outros estados, deve servir de modelo para a criação de leis mais uniformes em todo o país.
O apoio da sociedade civil também cresce. Segundo levantamento recente, mais de 60% dos brasileiros defendem a proibição. Movimentos como o "Desconecta" estão promovendo campanhas de conscientização para engajar a população e pressionar por mudanças em outros estados.
Com o impacto positivo esperado, resta saber quais serão os próximos estados a aderir e como essa medida transformará a educação brasileira.