Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED), em parceria com a coordenação militar dos colégios cívico-militares de Apucarana, decidiu proibir festas de Halloween nas escolas da cidade, uma medida que levanta questionamentos sobre o impacto dessa proibição na liberdade cultural e na expressão dos alunos.
A decisão de barrar uma celebração amplamente popular entre jovens, sob justificativas de alinhamento com valores "adequados", é vista por muitos como uma ação arbitrária que desconsidera a importância de incentivar a diversidade cultural. Pais, alunos e professores lamentam a falta de diálogo, que impõe um modelo educacional restritivo, onde a expressão cultural é sufocada por uma visão ultrapassada e unilateral.
A proibição do Halloween nas escolas destaca um controle rígido sobre as atividades escolares, que, em vez de promover um ambiente acolhedor e inclusivo, reduz as opções de aprendizado lúdico e ignora a relevância de proporcionar experiências culturais diversificadas. Esse tipo de censura levanta sérias preocupações sobre os limites impostos aos alunos e até que ponto suas experiências e desenvolvimento são cerceados por uma política que desconsidera o papel da escola como espaço de pluralidade e crescimento pessoal.