Após a derrota nas urnas, a gestão municipal de Apucarana, liderada por Júnior da Femac e seu grupo político, tem enfrentado duras críticas ao negar transporte escolar para atividades extracurriculares em colégios estaduais. Essas atividades, que incluem visitas culturais, passeios educativos e competições esportivas, são uma extensão fundamental do processo de ensino, proporcionando experiências práticas e essenciais para o desenvolvimento integral dos alunos.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) disponibiliza verba específica para o transporte escolar, assegurando que alunos possam se deslocar, não apenas de suas residências até os colégios, mas também para participarem dessas atividades complementares. No entanto, a decisão de Apucarana de restringir esse transporte está sendo vista como um retrocesso, desconsiderando o papel fundamental dessas experiências na formação dos estudantes.
Pais, professores e alunos se sentem frustrados e abandonados pela administração municipal, que ao invés de apoiar e fortalecer a educação pública, está privando os jovens de oportunidades importantes para seu crescimento acadêmico e social. O corte no transporte não afeta apenas o acesso às atividades, mas também a qualidade da educação oferecida, criando uma barreira para os estudantes de famílias de baixa renda, que dependem exclusivamente dos recursos públicos para garantir a participação plena de seus filhos no ambiente escolar.
A comunidade educativa de Apucarana denuncia que essa medida, além de prejudicar diretamente os alunos, vai contra o que foi proposto pela SEED PR, que defende uma educação pública de qualidade, completa e inclusiva. Especialistas em educação argumentam que cortar o transporte para atividades extracurriculares é um claro desrespeito ao investimento público que deveria ser voltado para o desenvolvimento das futuras gerações.
A administração municipal de Apucarana precisa rever com urgência essa postura, pois não só desvaloriza o trabalho feito pelas escolas, mas também gera uma sensação de abandono entre os estudantes, que perdem oportunidades de aprender fora da sala de aula. Além disso, a falta de apoio reflete uma gestão desconectada das reais necessidades da população, especialmente da juventude que busca por oportunidades melhores e uma educação que vá além do básico.