Na reta final de seu mandato, Júnior da Femac, prefeito de Apucarana até 31 de dezembro, pode deixar o caixa da prefeitura zerado para seu sucessor, Rodolfo Mota. Essa possibilidade levanta preocupações sobre como a nova administração lidará com a falta de recursos logo no início do mandato.
Para o futuro prefeito, a situação representa um desafio imediato. Iniciar a gestão com as contas públicas em desequilíbrio pode impactar a continuidade de obras, investimentos em infraestrutura, saúde e educação, além de prejudicar a prestação de serviços básicos à população.
Especialistas apontam que uma transição com poucos recursos financeiros exige habilidade administrativa e rapidez nas decisões para evitar um colapso nas contas municipais. Medidas como a reavaliação de contratos, busca por novos financiamentos e ajustes fiscais podem ser algumas das saídas que Rodolfo Mota terá de considerar já nos primeiros meses de governo.
A gestão atual, por outro lado, pode argumentar que a falta de recursos se deve a compromissos firmados anteriormente ou ao fechamento de balanços fiscais, o que é uma prática comum em fim de mandato. No entanto, é fundamental que haja transparência no processo de transição, com diálogo entre as equipes de Júnior da Femac e Rodolfo Mota, para evitar impactos negativos à população.
Mota, que já declarou seu compromisso em trazer avanços para Apucarana, terá que enfrentar essa adversidade de frente, garantindo que os serviços essenciais à população não sejam interrompidos e que novos projetos possam ser viabilizados ao longo do seu mandato.
Agora, resta saber se o atual prefeito deixará, de fato, o caixa da cidade esgotado ou se haverá algum plano de contingência para facilitar a transição do governo. A cidade de Apucarana, que passará por essa mudança no início de 2025, espera que os líderes coloquem os interesses da população em primeiro lugar, independentemente de qualquer divergência política.