Entre novembro de 2023 e maio de 2024, João Pedro Magon, servidor comissionado em funções estratégicas como Coordenador de Odontologia, Diretor de Saúde e atualmente Chefe da Divisão de Supervisão de Postos e Farmácia Básica, foi acusado de manipular o sistema de saúde do município para beneficiar sua candidatura. A investigação aponta que ele teria ordenado a funcionários da Secretaria de Saúde que priorizassem pacientes indicados por ele para consultas e exames no SUS, burlando o art. 7º, inciso IV, da Lei 8.080/1990, que regula o Sistema Único de Saúde (SUS).
Essas manobras teriam ocorrido em pelo menos sete ocasiões, com o objetivo de angariar apoio político para as eleições municipais de 2024. Os pacientes beneficiados teriam sido atendidos mais rapidamente, em detrimento dos demais na fila de espera, o que poderia resultar em votos de gratidão para João Pedro.
A denúncia, formalizada por Eduardo Augusto Cabrini, baseia-se em uma investigação minuciosa que revela o possível abuso de poder. O caso gerou grande repercussão em Novo Itacolomi, preocupando a comunidade local e elevando o debate sobre ética e transparência no serviço público.
Se as acusações forem comprovadas, João Pedro Magon poderá enfrentar a cassação de seu mandato, caso venha a ser eleito, além de responder por outras sanções legais. O episódio lança questionamentos sobre a integridade das práticas administrativas, especialmente no setor de saúde, que deveria garantir tratamento igualitário a todos os cidadãos.
A população de Novo Itacolomi aguarda com ansiedade os próximos passos deste processo, na expectativa de que a justiça prevaleça e que a confiança nas instituições públicas seja restaurada. Este caso reforça a importância de zelar pela ética no serviço público, assegurando que todos os cidadãos sejam tratados com equidade e respeito.