Com a alta no número de casos de dengue no Brasil, é preciso se proteger contra o Aedes aegypti. Entre as principais medidas para espantar o mosquito estão as barreiras físicas, como mosquiteiros e telas, e as barreiras químicas, como os repelentes e os inseticidas.
?? Fazer uso de repelentes é importante para evitar picada do transmissor da doença, mas os especialistas alertam: nem todos os produtos são efetivos contra o mosquito da dengue.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o repelente precisa conter algumas substâncias específicas para combater o Aedes aegypt. (confira abaixo as substâncias mais efetivas contra o mosquitoA Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Anvisa recomendam que, para ser efetivo contra o mosquito da dengue, o repelente deve conter uma das seguintes substâncias:
Luiz Dario Sponholz, dermatologista da área de cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que essas substâncias estão presentes nos produtos em diferentes concentrações. Eles podem ser encontrados em forma de loção, creme ou spray – o que afeta diretamente na duração do efeito do repelente.
?Os dermatologistas também reforçam que, apesar das durabilidades distintas dos produtos, não é recomendada a aplicação superior a três vezes por dia. O uso excessivo dos repelentes pode causar intoxicação.
Por sua efetividade durante uma maior quantidade de horas, a Icaridina 20-25% é a substância considerada mais efetiva para proteção contra o Aedes aegypt.
Apesar das três substâncias serem as mais indicadas contra o mosquito da dengue, nem todas são recomendadas para todas as faixas etárias.
Reinaldo Tovo, dermatologista e coordenador do núcleo de dermatologia do Hospital Sírio-Libanês, comenta que o uso de repelentes deve ser feito a partir dos seis meses de idade.
????A depender da faixa etária, algumas substâncias são mais indicadas do que outras:
Crianças de seis meses a dois anos:
Crianças entre dois e sete anos:
Crianças a partir de sete anos
Adultos, idosos e gestantes
"É importante que o rótulo seja sempre lido para saber se o produto é adequado para a pessoa que vai utilizá-lo, sendo criança ou adulto", lembra o dermatologista Luiz Dario Sponholz.