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HISTÓRIA REAL

SBT quer fazer uma televisão mais competitiva, mas bem baratinha. Será que dá?

Alguns dos seus novos programas estão dispensando funções que sempre foram as mais essenciais


Toda e qualquer empresa tem o direito de tocar seus negócios da maneira que bem entender. Na televisão não é diferente e o SBT, envolvido na montagem de uma nova grade, também deve conduzir o seu trabalho da forma que melhor lhe atender. Indiscutível isso.

No entanto, como os meios utilizados fogem um pouco aos normalmente praticados, natural também as dúvidas e questionamentos. Por exemplo: a formação de algumas produções se deu com o esvaziamento de outras, quase cortadas pela metade, para não causar maior impacto na folha de pagamento. Um tira aqui e põe ali. Tudo bem, é uma tentativa.

Porém, para todo e qualquer programa, existem peças que são indispensáveis, fundamentais. O programa do Tirullipa, um dos casos que chama mais atenção, tinha em seu começo cinco roteiristas. Agora, nenhum. Quem vai criar? E quem vai escrever? O "É Tudo Nosso", do Benjamin Back, também não tem roteirista por falta de verba.

De todos, até agora, o único com uma equipe bem montada, em todos os seus setores, é o da Virginia Fonseca, porque o diretor João Mesquita, o mesmo do "The Noite", sabe como tudo funciona e não aceita correr riscos ou entrar em qualquer roubada.

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