O julgamento de Roneys Fon Firmino Gomes, 48 anos, conhecido como "Maníaco da Torre", que estava programado para esta terça-feira (22) em Maringá, norte do estado, foi adiado.
A Justiça cancelou o júri porque duas testemunhas de acusação faltaram, o delegado que investigou os crimes e um perito criminal.
O julgamento foi remarcado para 31 de agosto.
O homem é condenado por matar quatro mulheres, e acusado de assassinar outras duas. Os crimes foram entre 2010 e 2015, em Maringá, norte do Paraná. Ele é considerado um dos maiores assassinos em série do estado. Relembre abaixo.
Neste novo júri, ele responde pela morte de uma mulher que foi encontrada em maio de 2012. A vítima não pôde ser identificada devido ao estado de decomposição do corpo.
Roneys foi julgado e condenado por este mesmo crime em maio de 2022, porém o Tribunal de Justiça anulou o julgamento depois que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) recorreu.
Na ocasião, ele tinha sido absolvido da acusação de homicídio e condenado por ocultação de cadáver.
Roneys está preso desde 2015. O g1 procura contato com a defesa do homem.
Das mortes que é acusado, Roneys foi condenado por quatro delas. Somadas, as penas determinadas contra ele passam de 90 anos de prisão.
O homem foi condenado pelas mortes de Edinalva José da Paz; de Silmara Aparecida de Melo; de Roseli Maria de Souza; e Mara Josiane dos Santos, assassinato cometido em 2015 e que levou ele à prisão.
Roneys Fon Firmino Gomes ficou conhecido como Maníaco da Torre por abandonar os corpos das vítimas nuas embaixo de torres de transmissão de energia.
De acordo com as investigações, as vítimas eram garotas de programa contratadas por ele. Depois de matá-las, as mulheres eram deixadas de barriga para cima, sempre no meio de plantações, na zona rural de Maringá.
A prisão do homem, em 2015, ocorreu após a polícia localizar no local do crime contra Mara Josiane uma peça de carro que encaixou no veículo usado por ele. À época, o acusado confessou os assassinatos.
Em depoimento, de acordo com a polícia, ele contou que depois de matar, cruzava as mãos das vítimas em cima do corpo e rezava pedindo perdão. Roneys disse que cometeu os crimes porque tinha "ódio de prostitutas". (Fonte:G1)