Durante ato solene realizado na tarde da última sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Apucarana, o professor Luciano Molina (PL), repassou o valor de R$ 2.063.949,21 economizados pelo Poder Legislativo e sobra do duodécimo para os cofres da prefeitura. O cheque simbólico foi entregue à secretária da Fazenda, Sueli Aparecida de Freitas Pereira. A servidora representou o prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Júnior, Júnior da Femac, que não pôde estar presente. A solenidade contou com a presença de secretários municipais, da imprensa e de servidores da Casa de Leis.
"Esse valor é muito importante para reforçar o caixa da prefeitura neste momento, que é um período em que a arrecadação municipal começa a diminuir. Gostaria de agradecer ao presidente Molina, que vem fazendo uma gestão exemplar, aos vereadores, funcionários e a todos que colaboraram com essa conquista. Pra gente é uma sensação de felicidade este dia. Muito obrigada", comemora Sueli.
Sobre o destino do recurso, a secretária comentou a sugestão dos vereadores para que o valor total seja investido na saúde. "Juntamente do prefeito Junior da Femac, será decidido para quais setores a verba será destinada. Por enquanto, nada foi planejado, pois a devolução de um valor tão alto como esse ainda é uma surpresa para todos nós", acrescenta.
O presidente da Câmara Municipal, Luciano Molina, agradeceu a colaboração de vereadores e servidores comissionados e efetivos para que a economia fosse possível. "Se Deus quiser no final do ano vamos devolver mais um valor significativo para a prefeitura. A partir de 2019, durante minha primeira gestão, mudamos a lei e agora podemos realizar mais de uma devolução por ano", comemora.
De acordo com o presidente da Câmara, a devolução deste valor se deve ao uso adequado do dinheiro público, por meio de uma gestão eficiente, com planejamento estratégico. "Alguns gastos foram reduzidos, com a implementação da energia solar fotovoltaica, que gerou uma economia de mais de R$ 4 mil mensais na conta de luz ao Legislativo, abolição de copos de plásticos, que além da diminuição dos custos, visa a preservação do meio ambiente, a implantação do projeto papel zero, de nossa autoria, e a digitalização de alguns processos, o que também resultou em redução de despesas, além de outras medidas administrativas", observa.
Além disso, Molina também comentou a sugestão feita pelos parlamentares sobre investir a verba na saúde do município. "Essa foi apenas uma sugestão porque a partir do momento que o dinheiro volta para a prefeitura, o prefeito destina o valor para a área que ele achar necessária. Entretanto, sabemos que a saúde é delicada e difícil em todos os municípios do Brasil. Além disso, durante uma conversa com o prefeito, ele disse que irá acatar o pedido para tentar minimizar as dificuldades que a saúde vive neste momento", ressalta.